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O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, reafirmou que a proposta de isenção do Imposto de Renda para assalariados que ganham até R$ 5 mil é uma medida de justiça social e tributária. Em entrevista ao Canal Gov, ele destacou que a iniciativa beneficiará 36 milhões de famílias e exigirá maior contribuição de cerca de 100 mil pessoas com rendimentos elevados, como bônus, dividendos e aplicações financeiras.
"Essa política injeta dinheiro na economia, gera empregos e aumenta a arrecadação. É justiça tributária e social. Quem ganha mais precisa colaborar", afirmou Pimenta. Ele explicou que a tributação para altas rendas pode chegar a até 10% sobre os rendimentos que ultrapassam o teto da isenção.
Pimenta criticou a reação "inconsequente" do mercado financeiro às medidas fiscais do governo. Ele destacou que o país está crescendo, gerando empregos e mantendo a inflação sob controle, mas reforçou a importância do equilíbrio fiscal. "A proposta reduzirá R$ 70 bilhões em despesas em dois anos, reafirmando o compromisso do presidente Lula com a responsabilidade fiscal, uma marca de seus governos anteriores", declarou.
O ministro também questionou a tolerância do mercado com privilégios como isenções fiscais bilionárias para grandes empresas e supersalários no setor público, enquanto critica ajustes fiscais que beneficiam a maioria da população. <"Há servidores públicos recebendo mais de R$ 1 milhão por mês. Por que o mercado não reage a isso?", indagou.
Pimenta reforçou que o governo Lula continuará a combater os especuladores que apostam contra o Brasil. "O país está no rumo certo: crescimento econômico, geração de empregos, distribuição de renda, controle da inflação e queda dos juros", concluiu.
Com informações do Canal Gov
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