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O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR), hoje senador, realizou uma visita à Ucrânia, onde declarou apoio irrestrito à causa de Kiev, alinhando-se à narrativa imperialista dos países da Otan. Durante a viagem, Moro atacou a postura diplomática do presidente Lula, que defende a paz por meio do diálogo, em contraponto à estratégia de intensificação do conflito apoiada por países ocidentais.
Em postagem nas redes sociais, Moro afirmou representar a posição do povo brasileiro, enquanto posava sorridente ao lado do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. "Viemos dizer que a população brasileira apoia sua causa e é contra a guerra de agressão promovida pela Rússia. A posição de Lula não nos representa", declarou, ignorando a neutralidade adotada pelo Brasil e o plano de paz liderado em parceria com a China.
Moro viajou acompanhado de uma delegação de extrema-direita, composta pelos senadores Magno Malta e Damares Alves e pelo deputado Paulo Bilynskyj, além de representantes de outros países latino-americanos. O grupo reiterou apoio à Ucrânia e à agenda belicista que fomenta a guerra, criticando a diplomacia brasileira que condena o envio de armas e prioriza soluções pacíficas.
A Rússia, por sua vez, afirma que sua operação militar na Ucrânia visa proteger a população local contra o genocídio promovido por Kiev e desnazificar o país. A Otan e seus aliados intensificaram sanções contra Moscou e aumentaram o envio de armamentos à Ucrânia, ampliando a tensão global.
Enquanto Moro posa como defensor da guerra, o governo Lula reafirma sua posição de neutralidade, condenando a invasão russa, mas rejeitando o envio de armas e defendendo a construção de uma paz duradoura por meio do diálogo.
Com informações do Brasil247
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