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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu o pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticando a reação exagerada do mercado. Segundo Pacheco, as medidas propostas representam um esforço significativo do governo para reduzir despesas, algo ignorado por administrações anteriores. "Haddad fez um esforço danado, propôs cortes importantes, mas o mercado não reconhece isso", declarou.
Pacheco destacou que, em vez de críticas precipitadas, o mercado deveria contribuir para a aprovação das propostas no Congresso. "Sem o apoio necessário, o cenário será muito pior", alertou. O Senado e a Câmara já se preparam para dar andamento aos projetos, que estão prontos para tramitar. Para Pacheco, o esforço precisa ser coletivo, envolvendo o governo, o Congresso e o setor privado.
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), também criticou a postura do mercado. Ele afirmou que as medidas foram julgadas antes de serem completamente divulgadas, com base apenas em vazamentos, como o da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Randolfe explicou que o governo prevê compensações fiscais para garantir a neutralidade das medidas, como a criação de um imposto mínimo para quem ganha mais de R$ 50 mil mensais. O impacto estimado da isenção é de R$ 35 bilhões anuais, mas a arrecadação adicional garantirá equilíbrio.
Com informações do g1
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