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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou o juiz federal Sandro Nunes Vieira, acusado de colaborar ilegalmente com o partido PL para elaborar um relatório que colocava em dúvida a segurança das urnas eletrônicas brasileiras. A decisão foi anunciada na quarta-feira (27), após o Supremo Tribunal Federal (STF) enviar um ofício detalhando as suspeitas levantadas pela Polícia Federal (PF) contra o magistrado.
Sandro Nunes Vieira, que atua na 1ª Vara Federal de Paranaguá (PR), foi mencionado em mensagens recuperadas no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Na época, em novembro de 2022, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chegou a citar o juiz durante a divulgação do relatório que tentava desacreditar as eleições brasileiras.
A decisão de afastamento foi confirmada pelo ministro Mauro Campbell, do CNJ. O juiz tem 15 dias para apresentar sua defesa ao órgão, mas optou por não comentar o caso até o momento.
A ação do CNJ é mais um desdobramento das investigações sobre os esforços para deslegitimar o sistema eleitoral brasileiro. A tentativa de espalhar desinformação sobre as urnas eletrônicas foi uma das estratégias usadas para justificar as movimentações golpistas após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.
Com informações de O Globo
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