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Indiciado pela Polícia Federal em uma trama golpista, Jair Bolsonaro voltou a negar sua responsabilidade nos crimes apontados e descartou buscar refúgio em embaixadas estrangeiras. "Não vou sair do meu país, porque não fiz nada de errado", declarou o ex-presidente, mesmo diante das graves acusações de tentativa de golpe de Estado e conspiração para assassinato de lideranças como Lula e Alexandre de Moraes.
Mais cedo, Bolsonaro flertou com a possibilidade de buscar proteção diplomática, afirmando que "quem se vê perseguido, pode ir para lá". No entanto, seu histórico contradiz essa postura: após o fim de seu mandato, ele se exilou nos Estados Unidos por meses, enquanto aliados promoviam atos antidemocráticos.
Agora, Bolsonaro tenta recuperar seu passaporte, retido por determinação judicial, para comparecer à posse do aliado Donald Trump, caso receba um convite. A atitude reflete sua estratégia de mobilizar apoiadores internacionais enquanto enfrenta acusações que podem levá-lo à prisão.
A reação do ex-presidente ignora as provas contundentes da Polícia Federal, que apontam sua liderança em planos para desacreditar as eleições, sabotar o governo Lula e orquestrar ataques violentos às instituições democráticas.
Com informações da CNN Brasil
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