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A Polícia Federal revelou em relatório final que Jair Bolsonaro teve participação direta na tentativa de golpe de Estado para permanecer no poder após sua derrota em 2022 e tinha pleno conhecimento de um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. O documento, que levou ao indiciamento de Bolsonaro e mais 36 pessoas, foi tornado público pelo STF.
O plano golpista, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, envolvia ações como o envenenamento de Lula e Alckmin e reuniões operacionais em locais estratégicos, incluindo a casa do general Braga Netto, ex-vice de Bolsonaro, que também é citado como figura central na trama. Além disso, Bolsonaro teria pressionado líderes das Forças Armadas para apoiar o golpe, obtendo resistência de alguns, mas apoio de outros, como o então comandante da Marinha, Almir Garnier.
A investigação apontou dois momentos-chave: impedir a posse de Lula em dezembro de 2022 e os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. A PF destacou a fuga de Bolsonaro para os Estados Unidos como uma tentativa de escapar das consequências legais das ações.
O relatório agora segue para análise da Procuradoria-Geral da República, que decidirá se apresenta denúncia contra Bolsonaro e os demais envolvidos.
Com informações da Reuters
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