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Jair Bolsonaro (PL) revelou que tentou, por duas vezes, ingressar no grupo de elite das Forças Especiais do Exército, conhecidos como “kids pretos”, mas fracassou nos testes preparatórios. O apelido é uma referência aos gorros pretos usados por integrantes em operações sigilosas. Durante discurso na Câmara dos Deputados, em 2019, Bolsonaro admitiu: “Fui deixado para trás”, mas destacou seu compromisso com o país, mesmo fora do seleto grupo.
Ligação com operação contragolpe
A expressão “kids pretos” ganhou destaque recentemente após a Polícia Federal prender quatro integrantes do grupo durante a Operação Contragolpe. A investigação apura um plano de golpe de Estado que incluía o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. Entre os detidos está o general da reserva Mario Fernandes, ex-assessor de Bolsonaro, citado como peça-chave no planejamento golpista.
Bolsonaro na mira das investigações
Os relatórios da PF apontam Bolsonaro como figura central nas articulações. Ele teria revisado e feito alterações em uma minuta descrita como o “documento do golpe”. A descoberta reacende debates sobre o envolvimento de militares de alta patente e do ex-presidente em ações para desestabilizar o Estado Democrático de Direito.
Tensões entre militares e política
As revelações reforçam os holofotes sobre a relação entre Bolsonaro e os militares envolvidos em eventos pós-eleitorais. A proximidade do ex-presidente com membros da elite militar, somada às novas acusações, levanta questionamentos sobre até onde essas articulações podem ter influenciado a tentativa de golpe.
Com informações do Brasil 247
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