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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva, indiciado pela Polícia Federal ao lado de Jair Bolsonaro e outras 35 pessoas no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, escreveu e compartilhou uma "oração ao golpe" pedindo que fiéis incluíssem militares em suas preces. O relatório da PF, divulgado após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, revelou que o texto foi enviado em 3 de novembro de 2022 pelo WhatsApp.
Na mensagem, o padre mencionava nomes como o do então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, pedindo "coragem para salvar o Brasil" e ações que fossem além de sua função institucional. Ele também esteve em Brasília em novembro e dezembro daquele ano, visitando o comitê de campanha de Bolsonaro e o Palácio da Alvorada, supostamente para prestar "apoio espiritual".
A investigação aponta que José Eduardo participou de discussões ligadas à organização do golpe. Em mensagens privadas, o padre analisou os riscos de um decreto golpista por Bolsonaro, afirmando que mesmo em cenários de sucesso ou fracasso, as consequências seriam desastrosas para o ex-presidente e para o povo.
Com informações do Brasil247
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