418 visitas - Fonte: PlantãoBrasil
O relatório final da Polícia Federal (PF) detalha oito evidências que sustentam o indiciamento de Jair Bolsonaro por sua participação direta na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O documento, que inclui 36 outros indiciados, foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR), com o sigilo retirado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Conforme a PF, Bolsonaro liderou e coordenou ações que visavam desestabilizar a democracia e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. As principais provas incluem:
Reunião de julho de 2022: Bolsonaro, ministros e aliados discutiram a disseminação de fake news sobre as urnas eletrônicas.
Representação eleitoral do PL: Após o segundo turno, dados falsos foram apresentados para contestar mais de 200 mil urnas.
Pressão ao Exército: Bolsonaro pressionou o comandante do Exército, usando um manifesto que incentivava adesão ao golpe.
Minuta golpista: Documento elaborado por Bolsonaro e aliados propunha um estado de defesa e anulação das eleições.
Plano “Punhal Verde e Amarelo”: Plano incluía assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes, utilizando explosivos e veneno.
Reunião de dezembro de 2022: Bolsonaro apresentou a minuta golpista aos comandantes das Forças Armadas, com apoio parcial.
General Mário Fernandes: Bolsonaro participou de discussões sobre o plano golpista no Palácio da Alvorada.
Encontro com general Estevam Theóphilo: O general se ofereceu para liderar tropas caso o golpe fosse oficializado.
O relatório da PF reforça que o golpe não se concretizou devido a resistências internas e fatores externos, e não por falta de intenção do grupo liderado por Bolsonaro.
Com informações do O Globo
Plantão Brasil foi criado e idealizado por THIAGO DOS REIS. Apoie-nos (e contacte-nos) via PIX: apoie@plantaobrasil.net
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.