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A Polícia Federal revelou que o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, desempenhou papel central em dois dos seis núcleos identificados na trama golpista contra o sistema democrático brasileiro. O relatório final, liberado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, aponta Braga Netto como integrante do "Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado" e do "Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas".
As investigações detalham que o general teve papel ativo ao incitar apoio militar e identificar alvos para ataques pessoais. Os núcleos golpistas, que somam 37 indiciados, incluindo Jair Bolsonaro, agiam de forma coordenada, com tarefas divididas entre desinformação, operações jurídicas, inteligência paralela e medidas coercitivas.
Os crimes atribuídos ao grupo incluem tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A quebra de sigilo revelou ainda o uso de estratégias como disseminação de desinformação e ameaças a opositores para alcançar seus objetivos.
O inquérito ressalta a importância da individualização das condutas, detalhando como cada núcleo articulava suas ações. Braga Netto, segundo a PF, foi peça-chave em esforços para intimidar resistência e fortalecer o apoio ao golpe dentro das Forças Armadas.
Com informações do Brasil247
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