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O ex-presidente Michel Temer comparou os atos golpistas de 8 de janeiro às manifestações contra a reforma da Previdência durante sua gestão. As declarações foram feitas nesta segunda-feira (25), em evento promovido pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), em São Paulo. Temer afirmou que, assim como os atos recentes, os protestos de 2017 incluíram tentativas de invasão ao Congresso e incêndios de ministérios, mas foram resolvidos em poucas horas.
Temer também minimizou a participação de militares no planejamento do golpe de Estado contra o governo Lula, ressaltando que as Forças Armadas como instituição não estiveram envolvidas. "Seja Exército, Marinha, Aeronáutica, não participaram disso como instituição. Participaram figuras", declarou.
O ex-presidente destacou que, para um golpe de Estado prosperar, seria necessário o apoio das Forças Armadas, algo que, segundo ele, não ocorreu. Temer afirmou ainda que, embora haja tentativas de abalar a democracia, "não vão adiante porque não há clima no país".
Durante o evento, Temer lamentou a polarização política no Brasil, criticando a cultura de destruição entre adversários após as eleições. Ele defendeu soluções pacíficas e alertou para os prejuízos à governabilidade causados pelo clima de confronto.
As declarações de Temer refletem uma tentativa de amenizar os impactos políticos dos eventos recentes, enquanto o país ainda enfrenta as consequências do 8 de janeiro e as investigações sobre a trama golpista envolvendo figuras do governo anterior.
Com informações da Folha de S. Paulo
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