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Investigações da Polícia Federal revelaram que o general de brigada Mário Fernandes tentou coagir o general Júlio César de Arruda, então futuro comandante do Exército nomeado por Lula, a aderir a um plano golpista em dezembro de 2022. A reunião ocorreu no Quartel-General do Exército, em Brasília, onde Fernandes buscava impedir a posse de Lula, chegando a propor ações extremas como a execução de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Arruda rechaçou a tentativa, expulsou Mário e dois coronéis da reserva de seu gabinete e ordenou que não retornassem enquanto ele estivesse no comando. A PF também encontrou um documento no computador de Mário, batizado de "Punhal Verde e Amarelo", detalhando ações clandestinas com armamento pesado, como lança-granadas e fuzis, para sustentar o plano golpista.
Os envolvidos são acusados de desviar recursos, forjar identidades e criar um esquema para mobilizar a população em atos violentos, culminando nas depredações de 8 de janeiro de 2023. A estratégia buscava replicar o cenário de 1964, pressionando as Forças Armadas a assumir o poder sob o pretexto de apoio popular.
Apesar da oposição de oficiais como Júlio César de Arruda e Marco Antônio Freire Gomes, o episódio expôs um racha nas Forças Armadas, enquanto outros generais, como Dutra de Menezes, foram criticados por não terem desmontado acampamentos bolsonaristas em frente ao Quartel-General.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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