25/11/2024 11:46

No auge do desespero, Eduardo Bolsonaro ataca Moraes e Pacheco após indiciamento do pai

419 visitas - Fonte: Plantão Brasil

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu de forma desesperada ao indiciamento de seu pai, Jair Bolsonaro, e de outros 36 aliados pela Polícia Federal (PF). Nas redes sociais, Eduardo atacou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com acusações de perseguição e conivência.

Entre os indiciados pela PF está o argentino Fernando Cerimedo, acusado de colaborar em lives e ações após as eleições de 2022 para questionar o resultado do pleito. Eduardo afirmou que Moraes teria tentado vinculá-lo ao argentino para justificar uma eventual prisão. “Conforme matéria de Glenn Greenwald, que teve acesso ao WhatsApp de assessores de Moraes, era este argentino que eles queriam me vincular para tentar me prender”, escreveu o deputado.

Eduardo também afirmou que Moraes tem "interesse pessoal" no processo e busca "vingança" contra a família Bolsonaro e a direita. Ele sugeriu que o ministro deveria ser impedido de julgar causas relacionadas ao caso. “A perseguição é simplesmente escancarada”, declarou, criticando ainda Rodrigo Pacheco por supostamente garantir a impunidade de Moraes.

As críticas de Eduardo Bolsonaro ocorrem no contexto da investigação que aponta o envolvimento de seu pai em uma trama golpista para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A PF destacou no relatório que o grupo chegou a discutir ataques contra o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o próprio Alexandre de Moraes, configurando um grave atentado ao Estado Democrático de Direito.

Moraes, como relator do caso no STF, será o responsável por encaminhar o relatório da PF à Procuradoria-Geral da República (PGR). Essa etapa será crucial para decidir sobre uma possível denúncia contra os indiciados, incluindo Jair Bolsonaro e seus aliados.

Eduardo finalizou suas declarações responsabilizando Pacheco por, segundo ele, não tomar medidas contra Moraes. A fala, no entanto, não altera o curso das investigações que agora avançam sob forte atenção da sociedade brasileira e da comunidade internacional.

Com informações do DCM

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