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O projeto de lei que visa anistiar envolvidos nos atos golpistas de 2023 enfrenta um cenário crítico no Congresso Nacional. A revelação de um esquema para assassinar autoridades, o atentado na Praça dos Três Poderes e o indiciamento de Jair Bolsonaro e outros 36 indivíduos enfraqueceram a base bolsonarista e dificultaram o avanço da proposta.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, que inicialmente apoiava a pauta como estratégia política, passou a evitar o tema, sinalizando adiamento para a próxima legislatura. Paralelamente, PT e outros partidos do Centrão apresentaram requerimentos para arquivar o projeto, aproveitando a fragilidade da oposição. No entanto, líderes governistas avaliam que o arquivamento imediato é improvável, mas apostam na pressão para barrar a tramitação.
Dentro do PL, há divisões sobre a continuidade da proposta. Enquanto uma ala reconhece que o atual cenário torna a aprovação inviável, setores ideológicos insistem publicamente na defesa do projeto. Ainda assim, até mesmo aliados de Bolsonaro admitem, nos bastidores, que o momento é desfavorável.
Especialistas ressaltam que mesmo que a anistia seja aprovada, isso não reverteria a inelegibilidade de Bolsonaro, já que tal mudança exigiria alterações na Lei da Ficha Limpa, beneficiando um grupo mais amplo.
O relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Rodrigo Valadares, segue otimista e insiste na necessidade de diálogo para evitar que o tema seja contaminado pelos recentes escândalos. Porém, analistas apontam que o projeto dificilmente terá avanço significativo antes de 2025, quando uma nova liderança pode reconfigurar o debate.
Com informações do g1
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