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A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022, revelando detalhes do planejamento que incluía o deslocamento de militares do Rio de Janeiro para Brasília. As mensagens recuperadas entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e o major Rafael Martins expuseram conversas sobre logística e orçamento para a execução do plano golpista, estimado em R$ 100 mil.
Nas mensagens, Mauro Cid afirma: “Para trazer um pessoal do Rio”, sendo respondido por Martins: “Pode ser preciso também”. Cid finaliza com: “Vai precisar”. A troca foi obtida devido a um bug no aplicativo militar UNA, forçando os envolvidos a usarem o WhatsApp, cujas conversas foram acessadas pelos investigadores.
No Rio de Janeiro, militares envolvidos no esquema, incluindo o general de brigada da reserva Mario Fernandes, foram presos. Além disso, a PF descobriu que o plano previa ações violentas contra o ministro Alexandre de Moraes, como sequestro e assassinato. Investigadores apuraram que militares chegaram a monitorar a quadra residencial do magistrado em Brasília.
O ministro, que desde 2021 é alvo de ataques por parte de bolsonaristas, foi identificado pelo grupo golpista como um dos principais obstáculos ao plano. Moraes conduz o inquérito no STF e tem desempenhado papel central na repressão aos atos antidemocráticos.
Entre os indiciados pela PF estão Jair Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Os acusados responderão por crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Ao todo, 37 pessoas foram indiciadas no chamado inquérito do golpe.
Com informações do Metrópoles
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