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O relatório da Polícia Federal (PF), entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), revelou que a viagem de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022 fazia parte de um plano golpista. O documento de 884 páginas aponta que a estratégia visava evitar que Bolsonaro fosse diretamente vinculado às tentativas de golpe de Estado no Brasil.
Segundo o relatório, a transferência de recursos financeiros do Brasil para os Estados Unidos foi uma das ações planejadas para proteger o ex-presidente de possíveis bloqueios judiciais no Brasil. Bolsonaro deixou o país dois dias antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto seus aliados articulavam as ações que culminaram na invasão golpista às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
Embora Bolsonaro tenha negado envolvimento, a PF concluiu que ele era o “líder da organização criminosa” que buscava impedir a posse de Lula e mantê-lo no poder. O relatório descreve que o objetivo central do grupo era a manutenção do ex-presidente no cargo, independentemente da legitimidade do processo eleitoral.
Bolsonaro reagiu à divulgação em suas redes sociais, acusando o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, de agir fora da lei. "Ele tem uma assessoria bastante criativa e faz tudo o que não diz a lei", escreveu o ex-mandatário.
Com informações da CNN
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