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A economia da Argentina registrou uma queda de 0,3% em setembro em relação a agosto, na medição dessazonalizada, e um recuo interanual de 3,3%, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). O cenário reflete os impactos das políticas do governo Javier Milei, que enfrenta desafios para estabilizar o país.
No nono mês do ano, 12 dos 16 setores analisados pelo Estimador Mensal de Atividade Econômica (EMAE) apresentaram retrações. Entre os setores que registraram aumento destacam-se: Exploração de minas e pedreiras (+7,6%), Agricultura, pecuária, caça e silvicultura (+3,1%), Intermediação financeira (+2,5%) e Ensino (+0,4%).
Por outro lado, as maiores quedas interanuais foram observadas nos setores de Pesca (-25,2%), Construção (-16,6%), Comércio atacadista, varejista e reparações (-8,3%), Indústria de transformação (-6,2%) e Hotéis e restaurantes (-5,9%). Outros setores também sofreram baixas, como Eletricidade, gás e água (-4,2%), Administração pública e defesa (-2%) e Impostos líquidos de subsídios (-2,3%).
O desempenho negativo da economia argentina em setembro reforça a preocupação com a desaceleração da atividade econômica no país e os efeitos das mudanças estruturais promovidas pelo governo Milei. O quadro também reflete o impacto de políticas econômicas recentes em setores-chave, somado às dificuldades de recuperação em áreas como construção e comércio.
Com informações da C5N
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