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O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou nesta quinta-feira (21) que as revelações da Polícia Federal sobre a participação de militares em um plano golpista para impedir a posse do presidente Lula são um "constrangimento". Segundo ele, é essencial punir os responsáveis, mas evitar generalizações que prejudiquem as Forças Armadas como instituição.
“Esse negócio constrange. Interessa às Forças Armadas que isso seja esclarecido para colocar a culpa no CPF, e não no CNPJ”, declarou o ministro em entrevista à CNN Brasil. Múcio reforçou a necessidade de transparência e responsabilização individual dos envolvidos para preservar a credibilidade da instituição.
A operação da PF, realizada na última terça-feira (19), prendeu quatro suspeitos ligados à organização criminosa que planejava o golpe. O grupo, próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro, é acusado de tramar assassinatos contra o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
As investigações revelaram que o plano golpista contava com a participação de militares de alta patente. Segundo a PF, a organização criminosa estava articulada para atuar de forma violenta e coordenada, desafiando a democracia e o Estado de Direito no Brasil.
Múcio destacou que o momento exige firmeza das autoridades e um compromisso com a verdade. “As Forças Armadas querem o esclarecimento disso. Não podem ser julgadas por ações de indivíduos que agem contra a Constituição e contra a democracia”, declarou.
As prisões e as investigações da PF marcam mais um avanço no combate ao bolsonarismo golpista e reforçam o compromisso do governo Lula em garantir que os responsáveis por ameaças à democracia sejam devidamente punidos.
Com informações do Brasil 247
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