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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) intensificou a disseminação de fake news nas redes sociais, em meio à possibilidade de prisão de seu pai, Jair Bolsonaro, após revelações de um plano envolvendo militares para assassinar o presidente Lula (PT). O esquema também previa atentados contra o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Na última terça-feira (19), a Polícia Federal prendeu quatro militares e um agente ligados a Bolsonaro, em uma operação que desvendou detalhes do plano golpista. A investigação revelou articulações perigosas que buscavam minar a democracia e impedir a posse do governo eleito.
Na tentativa de descredibilizar as investigações, Flávio publicou, na madrugada de quinta-feira (21), um vídeo editado em que acusa Lula de criar uma "narrativa falsa" sobre o plano de assassinatos. O material manipulado utiliza trechos de discursos do presidente fora de contexto, buscando desviar o foco das graves denúncias contra os aliados bolsonaristas.
O vídeo divulgado pelo senador apresenta falas de Lula de abril de 2022, quando o presidente criticava a tática bolsonarista de manipular informações e enganar a população com mentiras. Flávio, no entanto, distorceu o discurso para insinuar que Lula estaria fabricando acusações contra Bolsonaro e os militares envolvidos.
Além disso, o senador questionou a viabilidade do plano golpista em sua postagem no X (antigo Twitter), dizendo que "a narrativa não se sustenta de pé" e tentando minimizar a gravidade dos atos investigados. A estratégia é vista como uma tentativa de proteger seu pai e aliados, enquanto as investigações avançam.
A postura de Flávio reflete o desespero do bolsonarismo diante da iminente responsabilização de seus líderes. As evidências apresentadas pela PF reforçam o comprometimento do governo Lula em combater qualquer tentativa de subverter a democracia e garantir que a justiça seja feita.
Assista ao vídeo:
A narrativa não se sustenta de pé. Quatro pessoas, sozinhas, derrubariam a República e o restante do país todo iria obedecer a eles? pic.twitter.com/ZHTpdNsKBP
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) November 20, 2024