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A Procuradoria-Geral da República (PGR) reforçou que a descoberta do plano de assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes é mais uma peça-chave para consolidar as acusações contra Jair Bolsonaro e seus aliados em um único processo criminal. A trama golpista, investigada pela Polícia Federal (PF), envolve desde o uso de recursos públicos até ações de espionagem e disseminação de informações falsas.
O procurador-geral, Paulo Gonet, deve receber em breve o relatório final da PF, que indicará as conexões entre o plano golpista e outros crimes cometidos no entorno do ex-presidente. Entre os eixos de investigação, estão tentativas de golpe de Estado, uso indevido da estrutura pública, adulteração de documentos oficiais e ataques às instituições democráticas.
Conexões diretas com Bolsonaro
A decisão de Alexandre de Moraes que autorizou a prisão de quatro militares e um policial federal já apontava a existência de uma organização criminosa que articulava atos violentos e golpistas. Além disso, investigações revelaram que Bolsonaro teria viajado aos Estados Unidos após não conseguir o apoio das Forças Armadas para seus planos golpistas. Durante a viagem, joias desviadas do acervo presidencial teriam sido vendidas para financiar a estadia do ex-presidente na Flórida.
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, revelou ter recebido ordens diretas para inserir dados falsos no sistema do SUS, adulterando cartões de vacinação, incluindo o de sua filha. Ele também admitiu ter transportado joias desviadas e negociado com aliados as estratégias golpistas.
Estrutura paralela e milícia digital
A PF identificou que os golpistas usaram estratégias semelhantes às da milícia digital que espalhou fake news durante as eleições. Além disso, investiga-se o uso de estruturas clandestinas na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar adversários políticos e propagar ataques contra lideranças do Judiciário.
Impactos e desdobramentos
Com provas robustas, a PGR busca unificar as investigações, evidenciando o papel central de Bolsonaro nas ações golpistas. As conexões reveladas incluem o desvio de recursos públicos, a organização de atos criminosos e a tentativa de subverter a democracia. A expectativa é que as acusações avancem para indiciamentos formais em breve.
Com informações do DCM
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