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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, anunciou nesta quarta-feira (20) um novo acordo estratégico entre o Brasil e a rede de cafeterias chinesa Luckin Coffee. A parceria, articulada pela ApexBrasil em conjunto com o MDIC, promete impulsionar as exportações brasileiras de café a partir de 2025, consolidando ainda mais o país como líder global no setor.
Alckmin destacou que o acordo representa não apenas um avanço comercial, mas também um passo importante no fortalecimento das relações econômicas entre Brasil e China. “Essa parceria abre novas oportunidades para o café brasileiro, agregando valor à nossa produção e colocando o Brasil como protagonista em um dos maiores mercados consumidores do mundo”, afirmou o vice-presidente.
Crescimento exponencial para o café brasileiro
A Luckin Coffee, segunda maior rede de cafeterias da China, possui mais de 10 mil lojas espalhadas pelo país e é conhecida por sua rápida expansão e foco em tecnologia e inovação. O acordo prevê que os cafés brasileiros terão espaço privilegiado nos cardápios da rede, ampliando significativamente a presença do produto no mercado chinês.
O café brasileiro já é um dos mais consumidos no mundo, mas o novo acordo deverá diversificar ainda mais a oferta e promover variedades premium e especiais, aumentando o valor agregado das exportações. Segundo Alckmin, isso fortalecerá a economia de estados produtores como Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, além de beneficiar pequenos e médios cafeicultores.
Parceria Brasil-China em foco
A iniciativa reforça a relação estratégica entre Brasil e China, que já é o maior parceiro comercial do país. O mercado chinês, com uma crescente demanda por cafés de qualidade, é visto como uma grande oportunidade para produtores brasileiros. A ApexBrasil, agência de promoção de exportações e investimentos, desempenhou um papel crucial na negociação, promovendo rodadas de negócios e articulações diretas com representantes da Luckin Coffee.
Impacto no setor cafeeiro
Especialistas avaliam que o acordo poderá aumentar em pelo menos 20% as exportações de café para a China até 2026. O país asiático, embora tradicionalmente consumidor de chá, tem visto um aumento exponencial no consumo de café, impulsionado principalmente pelas gerações mais jovens.
“É um momento histórico para o café brasileiro. Estamos não apenas exportando grãos, mas levando nossa tradição e excelência para um mercado com enorme potencial de crescimento”, afirmou o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.
Futuro promissor para o café brasileiro
Com o novo acordo, o Brasil não apenas fortalece sua posição como principal exportador global de café, mas também cria uma plataforma para promover marcas e produtos diferenciados no competitivo mercado chinês. Alckmin destacou que essa é apenas uma das iniciativas em curso para expandir a presença do agronegócio brasileiro em mercados estratégicos.
Assista ao vídeo:
?As exportações brasileiras de café vão dar um salto ainda maior a partir de 2025. ??????????A ApexBrasil, em parceria com o MDIC, articulou um novo acordo com a rede de cafeterias chinesa Luckin Coffee.???? pic.twitter.com/eV9C8TbqSA
— MDIC (@MDICoficial) November 19, 2024