297 visitas - Fonte: Plantão Brasil
Investigações da Polícia Federal revelaram os detalhes de um plano orquestrado por militares golpistas em dezembro de 2022, batizado de “Copa 2022”. A operação previa a execução do ministro Alexandre de Moraes no dia 15 de dezembro, seguida pela instalação de um “gabinete de crise” no dia seguinte. O objetivo era consolidar um regime autoritário liderado por generais, com total controle do país.
O plano foi articulado por militares especializados, que utilizaram codinomes como “Alemanha” e “Japão” para ocultar suas identidades. Mensagens no aplicativo Signal revelaram que o grupo monitorava os deslocamentos de Alexandre de Moraes e aguardava ordens para realizar o ataque. A operação envolvia armamento pesado e estratégias de exfiltração para assegurar a fuga dos envolvidos.
Apesar do planejamento detalhado, o líder do grupo ordenou o cancelamento da ação na noite de 15 de dezembro devido a falhas logísticas. No entanto, no dia seguinte, estava prevista a ativação do “gabinete de crise”, liderado por Augusto Heleno e Braga Netto. Documentos apontam que o plano incluía a convocação de novas eleições supervisionadas pelas Forças Armadas e a criação de um “arcabouço jurídico” no Superior Tribunal Militar para legitimar as ações golpistas.
O relatório também revelou que outros alvos do plano incluíam o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin. A operação, conhecida como “Punhal Verde e Amarelo”, tinha a execução de líderes democráticos como elemento central para consolidar o golpe.
A gravidade do episódio expõe o quanto o Brasil esteve próximo de sofrer um ataque direto às suas instituições democráticas. O nível de sofisticação do plano, que envolvia a execução de autoridades e o controle militar do país, reforça a necessidade de responsabilizar os envolvidos e proteger o Estado de Direito.
Com informações da Fórum
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