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O extremista de direita Bezalel Smotrich, ministro das Finanças de Israel e aliado próximo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, sugeriu nesta segunda-feira (18) a anexação permanente da Faixa de Gaza caso o Hamas não liberte cerca de 100 reféns em seu poder. Smotrich é conhecido por sua agenda expansionista e por defender o projeto da "Grande Israel", que busca integrar territórios palestinos ao controle israelense.
Durante uma reunião do partido "Sionismo Religioso", Smotrich afirmou: “Para devolver os reféns, temos que ocupar todo o norte da Faixa de Gaza e deixar claro ao Hamas que, se os reféns não forem devolvidos sãos e salvos, permaneceremos lá para sempre, ocupando um terço do território de Gaza”. A declaração ocorre em meio a um conflito que já resultou em um número alarmante de vítimas civis.
Um contexto de violência e cerco humanitário
A proposta foi feita enquanto a parte norte de Gaza segue sob cerco militar intenso. Nas últimas semanas, milhares de palestinos foram mortos ou detidos pelas forças israelenses, enquanto ajuda humanitária tem sido sistematicamente bloqueada. Segundo números recentes, mais de 43 mil palestinos morreram, sendo a maioria mulheres e crianças, em ataques que são amplamente denunciados como genocidas.
Ao mesmo tempo, a resistência palestina continua a realizar ofensivas contra Israel. Mais de 10 mil soldados israelenses foram feridos e mais de 260 morreram desde o início das operações terrestres.
Críticas globais
A proposta de Smotrich foi amplamente condenada pela comunidade internacional, que vê nela uma escalada perigosa para um conflito já devastador. Líderes de direitos humanos e governos ao redor do mundo classificaram a ideia como uma violação flagrante do direito internacional e um retrocesso nas tentativas de alcançar a paz na região.
Com informações da Fórum
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