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O presidente da China, Xi Jinping, discursou nesta segunda-feira (18) durante a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, destacando a necessidade de reforçar o papel das Nações Unidas e de buscar soluções pacíficas para crises globais. Ele pediu que as lideranças mundiais evitem a escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia, que já dura mil dias.
Xi enfatizou os princípios de "não expansão do campo de batalha, não escalada dos combates e não inflamação da situação", destacando a urgência de diálogo e negociação como única saída viável para o conflito. Sua fala coincidiu com o agravamento das tensões entre os países envolvidos, com novos ataques e ameaças nucleares.
O presidente chinês também destacou a iniciativa de paz liderada por China e Brasil, conhecida como "grupo de amigos da paz". Lançada em maio de 2024, a proposta busca reunir esforços globais para mediar a guerra na Ucrânia. O plano, endossado por diversas nações do Sul Global, defende o diálogo direto entre as partes e a realização de uma conferência internacional de paz.
Agravamento do conflito e riscos globais
Enquanto Xi Jinping falava de paz, o cenário na Ucrânia piorava. Recentes ataques ucranianos com mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos ampliaram a tensão, atingindo regiões estratégicas da Rússia. A resposta do presidente russo, Vladimir Putin, foi imediata: um decreto autorizando o uso de armas nucleares contra "agressões" apoiadas por países nucleares.
O decreto russo aumenta a preocupação internacional sobre o risco de um confronto direto entre Rússia e OTAN, que poderia levar a um conflito em escala global. Dmitri Medvedev, ex-presidente da Rússia, afirmou que o uso de mísseis da OTAN pela Ucrânia marca o início da "Terceira Guerra Mundial".
China e Brasil: aliados pela paz
Xi Jinping destacou a parceria com o Brasil, liderado por Lula, como exemplo de cooperação em tempos de crise. Ambos os países trabalham para promover esforços de reconciliação na Ucrânia, com propostas que envolvem cessar-fogo, assistência humanitária e proteção a civis. Para Xi, o papel de potências emergentes como China e Brasil é essencial para evitar que as divisões globais se aprofundem.
Com informações da Fórum
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