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O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, afirmou que o plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes "só não ocorreu por detalhe". A declaração foi feita após operação da Polícia Federal (PF), realizada nesta terça-feira (19), que prendeu cinco suspeitos, incluindo militares da ativa e da reserva, além de um policial federal, envolvidos em uma tentativa de golpe de Estado.
Segundo Pimenta, o esquema criminoso incluía ações para impedir a posse de Lula e Alckmin, além de planejar o sequestro e assassinato de Moraes. "Esses episódios estão conectados com os financiadores e articuladores que organizaram a tentativa de explosão no aeroporto de Brasília e a presença de acampados em frente aos quartéis. Eles precisam responder por esses crimes", destacou.
A operação da PF, batizada de Contragolpe, ocorreu no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás e Amazonas. Os alvos incluem o general da reserva Mário Fernandes e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra Azevedo, todos com histórico em operações especiais do Exército.
Pimenta também criticou o discurso de "protestos democráticos" associado ao 8 de janeiro, enfatizando que as ações representaram uma tentativa clara de golpe de Estado. Ele defendeu punição exemplar para os envolvidos e rejeitou qualquer possibilidade de anistia. "Crime contra a democracia não pode ser tolerado", afirmou.
Em nota, o Exército confirmou as prisões preventivas e informou que os militares da ativa não participaram das operações de Garantia da Lei e da Ordem durante a Cúpula do G20.
Com informações da Agência Brasil
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