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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestou novo depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira (19), após a recuperação de dados apagados de computadores relacionados à investigação sobre a tentativa de golpe de Estado em 2023. As informações foram obtidas com o auxílio de um equipamento israelense e revelaram elementos inéditos da conspiração golpista, incluindo o chamado "plano de 15 de dezembro".
As novas provas levantam dúvidas sobre a validade do acordo de delação premiada firmado por Mauro Cid. Autoridades questionam se ele omitiu informações relevantes durante os depoimentos anteriores, o que pode comprometer os benefícios da colaboração. “O delator tem a obrigação de revelar todos os fatos que conhece. Omissões podem anular o acordo”, destacou um investigador.
A delação de Mauro Cid era considerada crucial para esclarecer os eventos relacionados ao governo Bolsonaro e os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. No entanto, as revelações colocam em xeque a credibilidade de sua colaboração e reforçam a gravidade da trama golpista desarticulada pela Operação Contragolpe.
A operação, também deflagrada nesta terça, resultou na prisão de cinco pessoas, entre elas quatro militares das forças especiais do Exército e um policial federal. Esses indivíduos são acusados de planejar o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes, além de arquitetar a instalação de um regime autoritário.
A defesa de Mauro Cid insiste que ele está colaborando com as investigações, mas mensagens reveladas pela imprensa mostram críticas do ex-ajudante de ordens à atuação da PF, contradizendo o discurso de plena cooperação.
Com informações do Brasil247
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