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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, revelou ter informado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã desta terça-feira (19), sobre a deflagração da Operação Contragolpe, que prendeu quatro militares acusados de planejar o assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes. O presidente reagiu com "surpresa e indignação" ao saber do caso, conforme relatado ao G1.
"Comuniquei ao presidente por volta das 6h30, após o cumprimento das medidas, dada a gravidade dos fatos e as ameaças à sua vida e ao vice-presidente. Também informei o Alckmin", declarou Rodrigues à jornalista Daniela Lima. A operação reforça a atuação das autoridades em desmantelar ações golpistas e garantir a segurança institucional.
O plano para assassinar Lula, Alckmin e Moraes fazia parte de uma estratégia golpista elaborada logo após as eleições de 2022. O grupo “kids pretos”, militares de elite, teria cogitado métodos como envenenamento, articulados em uma reunião na casa do general Walter Braga Netto, ex-candidato a vice de Jair Bolsonaro.
A Operação Contragolpe revelou detalhes perturbadores, incluindo o nome do plano, "Punhal Verde e Amarelo", e a intenção de executar líderes democráticos para instaurar um regime autoritário. Ações como essa demonstram a gravidade da ameaça representada por núcleos extremistas que ainda orbitam em torno do ex-presidente Bolsonaro.
Com a prisão dos suspeitos e a desarticulação do grupo, a PF reforça a necessidade de vigilância constante para proteger as instituições democráticas e as lideranças do país. Lula destacou que tais ameaças não intimidarão seu governo e reafirmou seu compromisso com a democracia e o Estado de Direito.
Com informações do Brasil 247
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