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O plano golpista que visava os assassinatos do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes previa a criação de um “Gabinete de Crise” para consolidar uma ditadura bolsonarista no Brasil. Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto liderariam esse gabinete, ao lado de Mario Fernandes, preso nesta terça-feira (19), e Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro.
Conforme informações divulgadas, o golpe começaria com as execuções e o controle das instituições democráticas, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O objetivo seria “restabelecer o regime jurídico” e impor um sistema autoritário, descredibilizando o processo eleitoral.
Documentos encontrados pela PF mostram que o plano, chamado “Punhal Verde e Amarelo”, foi discutido dentro do Palácio do Planalto. Mario Fernandes teria imprimido a minuta do gabinete golpista em 9 de novembro de 2022. O documento foi posteriormente levado ao Palácio da Alvorada, residência de Bolsonaro na época, após conexões de aparelhos telefônicos dos investigados à rede de internet do Planalto.
A decisão de Alexandre de Moraes que autorizou as prisões aponta que o esquema foi planejado por militares com conhecimento técnico avançado. Além de Mario Fernandes, outros agentes próximos ao núcleo de Bolsonaro, como Rafael Martins de Oliveira e Mauro Cid, também estão sendo investigados.
Com informações do g1
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