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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, classificou como "extremamente grave" a revelação feita pela Polícia Federal (PF) sobre um plano de militares bolsonaristas para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em tom enfático, Gleisi declarou: "sem anistia!".
O esquema, desarticulado pela Operação Contragolpe, previa um golpe de Estado com a implantação de uma ditadura no Brasil. Segundo a PF, o plano, chamado “Punhal Verde e Amarelo”, incluía ataques coordenados contra lideranças democráticas e a criação de um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise" para consolidar o regime autoritário.
Os conspiradores, militares com treinamento avançado em forças especiais, monitoraram Moraes por semanas. O ataque estava planejado para 15 de dezembro de 2022, com a execução simultânea de Lula e Alckmin e a prisão e morte de Moraes. Além disso, os golpistas desviaram recursos para financiar caravanas bolsonaristas que acamparam em frente aos quartéis após as eleições.
Gleisi ressaltou a gravidade da denúncia em suas redes sociais, destacando que os envolvidos eram servidores públicos usando o conhecimento técnico adquirido no Exército para atacar a democracia. “Essa foi a dimensão da nossa vitória em 2022. Sem anistia!”, afirmou.
Hoje foram presos 4 militares e 1 policial que planejaram assassinar Lula, Alckmin e Moraes na trama golpista. Um caso extremamente grave! Foram reuniões conspiratórias, descrédito das urnas, desvio de dinheiro para organizar a ida de caravanas bolsonaristas para acampamentos em…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) November 19, 2024