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A Polícia Federal revelou que o plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e o vice-presidente Geraldo Alckmin foi discutido em 12 de novembro de 2022, na casa do general Braga Netto. Braga Netto, que foi ministro da Defesa e da Casa Civil de Jair Bolsonaro, também foi candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente nas eleições de 2022.
O plano, chamado de “copa 2022”, foi descrito pela PF como uma operação militar clandestina, com caráter antidemocrático. Segundo a investigação, a reunião foi confirmada na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e corroborada por materiais apreendidos com o general Mario Fernandes, outro envolvido no esquema.
A Operação Contragolpe, deflagrada pela PF nesta terça-feira (19), foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes e tem como objetivo desarticular o grupo que planejava impedir a posse de Lula e realizar ataques ao STF. A ação envolveu o cumprimento de mandados de prisão preventiva e busca e apreensão.
Entre os detidos estão militares conhecidos como “kids pretos”, além de um policial federal. Os presos incluem o general da reserva Mário Fernandes, atualmente assessor do deputado Eduardo Pazuello, e os oficiais Helio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra Azevedo e Rafael Martins de Oliveira. Também foi preso o policial federal Wladimir Matos Soares.
A investigação detalhou que o plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, envolvia a execução de Lula, Alckmin e Moraes, incluindo estratégias como envenenamento. Segundo a PF, os conspiradores consideravam admissível até mesmo a morte dos próprios envolvidos, caso necessário para atingir seus objetivos.
Com informações do Brasil 247
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