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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, tornou pública uma decisão detalhando a investigação sobre um grupo que planejava um golpe de Estado em 2022. Segundo a Polícia Federal, os suspeitos, ligados a Jair Bolsonaro, monitoravam o deslocamento de autoridades desde novembro daquele ano, após uma reunião na casa de Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro.
Os golpistas cogitaram métodos brutais para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o próprio Moraes. Relatórios da PF revelam que o grupo discutiu o uso de explosivos e até envenenamento. Um dos planos mencionava explorar a saúde de Lula, considerando suas idas a hospitais, para causar um colapso orgânico com substâncias químicas.
A investigação aponta que os suspeitos estavam cientes do alto risco de morte para eles mesmos e para outros envolvidos durante as ações planejadas. Segundo a PF, os golpistas viam como necessário eliminar Alckmin para "extinguir a chapa vencedora" das eleições de 2022.
O grupo foi dividido em cinco núcleos, incluindo ataques virtuais contra opositores e instituições, manipulação de dados de vacinação da Covid-19 e o uso de estruturas estatais para enriquecimento ilícito. Além disso, planejaram “neutralizar” lideranças e instituições consideradas obstáculos ao golpe.
Os planos, batizados de “Punhal Verde e Amarelo”, mostram a gravidade e a organização da tentativa golpista, que ia além do simples discurso extremista, alcançando níveis práticos e letais.
Assista ao vídeo:
Operação da PF prende militares que queriam matar Lula, Moraes e Alckmin. Veículos do Exército foram usados para monitorar o ministro do STF.
— GloboNews (@GloboNews) November 19, 2024
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