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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira (18), durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, a criação de uma taxação global de 2% sobre a renda dos super-ricos. Segundo ele, essa medida poderia arrecadar 250 bilhões de dólares, a serem destinados a iniciativas voltadas para o enfrentamento das mudanças climáticas. Lula destacou que a proposta seria um passo significativo para combater desigualdades globais e promover justiça climática.
Em seu discurso, Lula criticou o fracasso da globalização neoliberal, que, segundo ele, aprofundou as desigualdades entre países ricos e em desenvolvimento. O presidente brasileiro enfatizou que é urgente revisar as regras financeiras internacionais, que hoje penalizam desproporcionalmente as economias mais vulneráveis.
“Não é aceitável que os países em desenvolvimento continuem arcando com os custos de um sistema que perpetua a exclusão e a desigualdade. Precisamos de um modelo mais justo, que permita a todos crescer de forma sustentável”, afirmou Lula, reforçando que a taxação sobre grandes fortunas pode ser um instrumento poderoso para financiar ações climáticas globais.
A fala de Lula ecoa sua visão de que a responsabilidade pelas crises climáticas e econômicas deve ser compartilhada de forma equitativa. Ele também chamou atenção para a necessidade de que os países do G20 liderem pelo exemplo, criando políticas que priorizem a inclusão social e a sustentabilidade.
A proposta de Lula foi recebida com interesse por diversos líderes presentes na cúpula, que reconhecem a necessidade de novas fontes de financiamento para combater as mudanças climáticas. A iniciativa também reforça o compromisso do Brasil em liderar debates globais sobre desenvolvimento sustentável e redução das desigualdades.
Com informações do Brasil 247
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