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O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), alinhado à bancada da bala, foi excluído da sociedade do clube de tiro Puma Tactical, em São Paulo, após uma série de acusações que abalaram sua reputação e a do estabelecimento. A decisão judicial apontou “faltas graves” que comprometeram a continuidade da sociedade e a imagem do clube.
Entre as acusações, destacam-se a realização de cursos de tiro com menores de idade, sem autorização judicial, o que contraria normas estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2022, Bilynskyj teria promovido uma instrução com a presença de crianças, confirmada em depoimento pela mãe de dois menores. O curso custava R$ 1,4 mil por pessoa. Ele também foi acusado de permitir o acesso de pessoas não autorizadas ao cofre de armas do clube.
Os ex-sócios de Bilynskyj, Maicon Oliveira e Rafael Unruh, alegaram ainda que o parlamentar não cumpriu obrigações financeiras, como a transferência de R$ 150 mil e de armamentos para a sociedade, além de se apropriar de um grupo de Telegram utilizado para promover o clube. Segundo os sócios, a conduta de Bilynskyj colocou em risco a viabilidade do negócio.
Em sua defesa, Bilynskyj negou as acusações e afirmou que os eventos com menores ocorreram em momentos de confraternização e com a presença das mães, não durante a prática de tiro. Ele classificou as denúncias como “aventura jurídica” e acusou os ex-sócios de tumultuar os fatos. Apesar disso, a Justiça decidiu pela exclusão do deputado, que não cabe mais recurso.
O juiz André Salomon Tudisco destacou que as ações do parlamentar comprometeram a imagem e a continuidade do clube de tiro, e que as investigações em andamento, inclusive sobre a presença de menores, poderiam resultar em penalidades severas. A decisão transitou em julgado em dezembro de 2023.
Com informações do DCM
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