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Em entrevista nesta sexta-feira (15), o ministro Alexandre Padilha criticou a escalada de violência e intolerância política no Brasil, relacionando o recente atentado a bomba no Supremo Tribunal Federal (STF) ao discurso de ódio promovido pela extrema-direita. O ataque, que resultou na morte do terrorista Francisco Wanderley Luiz, foi classificado como mais um exemplo dos riscos à democracia brasileira. “Estamos vivendo hoje um momento de ataques permanentes à democracia”, declarou Padilha.
O ministro afirmou que líderes extremistas têm alimentado comportamentos violentos e destacou a necessidade de vigilância contínua para proteger as instituições democráticas. “Essa cultura do ódio e da intolerância tem levado pessoas a cometer crimes graves, como vimos essa semana no STF. O ataque à democracia é permanente, precisamos estar sempre alertas”, pontuou.
Padilha também destacou a importância de iniciativas como o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, recriado pelo presidente Lula, como ferramenta para promover o diálogo e evitar a violência. “O Conselhão reúne empresários, trabalhadores, ativistas e acadêmicos para discutir políticas públicas com consenso e respeito, fortalecendo a democracia brasileira”, ressaltou.
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Além das questões políticas, o ministro abordou o papel do Brasil no combate às mudanças climáticas. Ele afirmou que o país tem potencial para liderar a descarbonização da economia global, destacando a aprovação do novo marco regulatório do mercado de crédito de carbono no Senado. O projeto visa incentivar empresas a reduzir emissões e fortalecer a economia sustentável, contribuindo para a luta contra as mudanças climáticas.
Para Padilha, o Brasil tem uma oportunidade única de se consolidar como protagonista mundial em políticas sustentáveis e na defesa de um modelo econômico mais justo e ecológico.
Com informações do Brasil em Dia
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