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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira (14) que as explosões registradas em Brasília no dia anterior indicam que grupos extremistas responsáveis por ataques anteriores continuam ativos. Rodrigues descartou a ideia de que o ato foi de um “lobo solitário”, destacando que ações como essa geralmente estão ligadas a redes organizadas de apoio e ideologias radicais. “Ainda que a ação visível seja individual, sempre há uma estrutura por trás, seja em grupos ou em redes digitais, que alimentam esses extremismos”, disse.
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, o responsável pelo ataque, é apontado como alguém que premeditou o atentado por meses. Segundo o diretor, o homem teria planejado minuciosamente os atos, com indícios de apoio logístico que incluem aquisição de veículos, materiais explosivos e estadias prolongadas em Brasília. A PF já investiga possíveis conexões com redes extremistas e movimentos golpistas.
Especialistas também levantam dúvidas sobre como Wanderley, com histórico de dificuldades financeiras, conseguiu os recursos para financiar sua estadia prolongada, adquirir materiais e conduzir o ataque. O historiador Francisco Teixeira afirmou: “A alcatéia agora é digital, operando em redes que se retroalimentam. O caso aponta claramente para uma rede de apoio, algo que a PF já está confirmando.”
Além disso, a declaração do terrorista antes do ataque, de que "algo grande estava por vir", reforça a hipótese de um planejamento articulado com outros extremistas. A Polícia Federal mantém equipes em Brasília e Santa Catarina para aprofundar as investigações e identificar possíveis cúmplices ou financiadores.
Com informações do DCM
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