258 visitas - Fonte: Plantão Brasil/ Youtub
Na quinta-feira (14), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu em Jundiaí, São Paulo, o hacker Fernando Curti, suspeito de ameaçar autoridades brasileiras e exigir R$ 450 mil para não realizar um ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF). A operação foi realizada com o apoio da Polícia Civil paulista, em meio às investigações sobre o atentado ocorrido na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13).
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Curti, um conhecido simpatizante da extrema direita, enviou e-mails ameaçando explodir o STF e a Presidência da República. Em uma das mensagens, ele afirmava: “Iremos explodir o STF com todos dentro (…) Temos aproximadamente 20 kg de explosivo e estamos prontos para usar”. As mensagens indicam sua rejeição ao resultado das eleições presidenciais de 2022, que derrotaram Jair Bolsonaro e elegeram Luiz Inácio Lula da Silva.
A Polícia Civil também apura possíveis ligações entre Curti e Francisco Wanderley Luiz, o homem-bomba que se explodiu em frente ao STF, além de conexões com acampamentos golpistas de 2022 e os ataques de 8 de janeiro de 2023. Esses eventos têm sido vistos como partes de uma rede coordenada de extremismo.
Na operação, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Além das ameaças, Curti é investigado por disseminar conteúdos racistas, homofóbicos e extremistas, com foco em intimidação de membros do Congresso Nacional.
Com a prisão, autoridades esperam desmantelar parte da rede que sustenta essas ações terroristas e reforçar a segurança das instituições democráticas.
Com informaçõe do DCM
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