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O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) realizou um disparo de advertência na noite desta quarta-feira (14), após a aproximação suspeita de uma pessoa à Granja do Torto. O episódio ocorreu cerca de uma hora e meia depois do atentado com explosões nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o GSI, o suspeito fugiu e não foi identificado.
Em nota oficial, o GSI informou que a sentinela no local avistou uma pessoa se aproximando de seu posto e, ao não obter resposta às advertências verbais, disparou um tiro para o alto com munição não letal. "O suspeito não atendeu às ordens para se afastar e fugiu. Buscas foram realizadas na área, mas ninguém foi localizado", destacou o comunicado.
No momento do ataque na Praça dos Três Poderes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no Palácio da Alvorada em reunião com ministros do STF, incluindo Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, além do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As discussões foram interrompidas para que o chefe do Executivo fosse informado sobre os desdobramentos do atentado.
Após o ataque, o GSI ativou o “Plano Escudo”, que prevê a mobilização de agentes e militares das Forças Armadas para reforçar a segurança do Palácio do Planalto e adjacências, sem necessidade de autorização presidencial. A medida reflete o aumento das tensões em Brasília após as explosões.
O atentado na Praça dos Três Poderes foi realizado por Francisco Wanderley Luiz, um bolsonarista conhecido como Tiü França, que morreu ao detonar os explosivos. O episódio elevou o alerta de segurança nas sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário, reforçando a necessidade de atenção redobrada em meio à escalada de ataques contra as instituições democráticas.
Com informações do Brasil 247
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