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José Constantino Cabral Neto, conhecido como "Zé Ceará", ex-candidato a vereador pelo PT em Rio do Sul (SC), está desaparecido desde 1º de novembro. Ele, que se mudou do Ceará para Santa Catarina em busca de melhores oportunidades, teria sido visto pela última vez após fazer uma ligação pedindo ajuda e relatando estar sendo perseguido. Segundo a companheira, ele mencionou os “homi”, termo que pode indicar policiais, e disse que ia causar um “desmantelo”, gíria nordestina para confusão.
A carteira de Zé foi encontrada em um terreno próximo de sua casa, enquanto seu carro apareceu em outro local. Dois latas de cerveja lacradas foram vistas na porta de sua residência, indicando que ele pode ter sido sequestrado. O desaparecimento aconteceu no dia seguinte à sua demissão de um açougue, onde trabalhava.
A presidente do PT de Rio do Sul, Regina Garcia Ferreira, informou que o partido acionou a corregedoria da Polícia Militar, a presidência do TRE-SC e a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de SC. Regina destacou que câmeras do sistema de monitoramento Bem Te Vi, da Polícia Militar, estão instaladas perto da casa de Zé, mas a família não conseguiu acesso às imagens.
O caso é ainda mais intrigante devido a relatos de violência policial em uma festa de comunidades nordestinas dias antes do desaparecimento. Segundo testemunhas, o Bope teria interrompido o evento com truculência, deixando feridos e danos materiais. Embora Zé Ceará não estivesse presente, ele teria ficado indignado com o ocorrido e comentado o caso no trabalho.
A presidente do PT preferiu não conectar o desaparecimento às explosões em Brasília, já que o autor do ataque também era de Rio do Sul. “Não tenho como tratar disso, pois não tenho provas. Mas está tudo muito estranho”, disse.
Com informações da Fórum
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