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Daiane, ex-esposa de Francisco Wanderley Luiz, conhecido nas redes como “Tiü França”, revelou em depoimento à Polícia Federal que ele frequentemente afirmava ter planos de "matar Alexandre de Moraes e quem mais estivesse próximo no momento do atentado". Segundo informações divulgadas por Daniela Lima na GloboNews, Francisco compartilhou suas intenções com pessoas próximas antes do ataque ocorrido na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13), que culminou em sua própria morte.
A ex-esposa contou que Francisco participou de acampamentos golpistas organizados após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, onde começou a planejar atentados contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara dos Deputados. Ela também relatou que ele realizava pesquisas detalhadas sobre como realizar os ataques e compartilhava as informações em grupos de mensagens. "Ele morreu porque foi descoberto antes de fazer algo ainda maior", disse Daiane.
Francisco também teria envolvido a ex-esposa em manifestações golpistas, embora ela negue ter participado do ataque à Brasília no dia 8 de janeiro. Segundo Daiane, ele utilizava grupos de mensagens para detalhar suas intenções e buscar apoio de outras pessoas. A Polícia Federal anunciou que vai investigar esses grupos para identificar possíveis cúmplices ou financiadores.
Tiü França, que morreu na explosão que ele mesmo provocou, já havia deixado claro seu extremismo em mensagens nas redes sociais, ameaçando figuras públicas como Alexandre de Moraes e outros que ele classificava como "comunistas". Em um dos posts, ele escreveu que o "jogo só acaba no dia 16/11/2024", sugerindo um planejamento de longo prazo para outros ataques.
O caso trouxe à tona o perigoso vínculo entre extremistas bolsonaristas e atos de terrorismo contra instituições democráticas. Francisco havia se envolvido ativamente em campanhas de desinformação e radicalização, evidenciando como movimentos antidemocráticos seguem sendo uma ameaça ao Brasil.
A Polícia Federal reforçou o compromisso de investigar e punir todos os envolvidos no planejamento e execução do atentado, como parte da estratégia para proteger a democracia e a segurança nacional.
Com informações da Fórum
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