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A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar as explosões que ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13). O caso será encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é relator dos processos sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo o Correio Braziliense, a PF apura a possibilidade de motivação política para o ataque, o que reforça o vínculo com os episódios de insurreição contra a democracia brasileira.
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, foi identificado como o homem morto na explosão. Natural de Santa Catarina, ele estava com explosivos amarrados ao corpo, segundo informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Durante a madrugada, equipes do Comando de Operações Táticas (COT), peritos e o Grupo Antibombas da PF realizaram perícias no local, enquanto buscas também foram feitas na casa alugada por Francisco em Ceilândia.
O incidente incluiu ao menos duas explosões, sendo uma delas em frente à estátua da Justiça, no STF. O impacto levou ao fechamento imediato da área e mobilizou forças de segurança. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram fumaça densa e o som das explosões em uma das áreas mais movimentadas de Brasília. A segurança do STF e a Polícia Militar isolaram a região para varreduras.
Em nota, o STF informou que "dois fortes estrondos foram ouvidos ao final da sessão", e que ministros, servidores e colaboradores foram evacuados em segurança. O Supremo também declarou estar colaborando ativamente com a PF e a Polícia Civil para avançar nas investigações.
A Polícia Civil do Distrito Federal destacou que a perícia foi acionada imediatamente após o ocorrido. O delegado Bruno Dias, da 5ª Delegacia de Polícia, afirmou que, até o momento, apenas Francisco Wanderley Luiz foi identificado como vítima, mas novas diligências continuam para garantir a segurança do local e esclarecer o caso.
Com informações do Brasil 247
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