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O senador norte-americano Marco Rubio, figura conhecida por suas posições agressivas em política externa, é apontado como o principal nome para ocupar o cargo de secretário de Estado caso Donald Trump volte à presidência dos Estados Unidos. Rubio tem uma relação próxima com o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que exaltou o senador em 2020 por seu papel na política americana sobre Cuba e Venezuela. Essa possível nomeação reforça expectativas de uma aliança ainda mais alinhada entre as agendas conservadoras dos dois países.
Eduardo Bolsonaro, em entrevista recente, expressou otimismo com o possível retorno de Trump ao poder, sugerindo que isso poderia beneficiar a direita brasileira e até influenciar o Supremo Tribunal Federal (STF) em decisões futuras. Segundo Eduardo, a volta de Trump seria um estímulo para reverter a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, quem ele definiu como "o plano A, B e C" da direita para 2026. Essa visão reflete o desejo da extrema-direita de reestabelecer força política no Brasil.
A indicação de Rubio como secretário de Estado é vista como estratégica para fortalecer a influência dos Estados Unidos na América Latina. Defensor de políticas imperialistas e crítico ferrenho de regimes como o de Cuba, Rubio tem ajustado suas posições para se alinhar mais a Trump, o que pode abrir caminho para apoiar governos de direita na região. Eduardo Bolsonaro acredita que essa proximidade pode favorecer tanto os republicanos quanto o bolsonarismo no Brasil.
Eduardo também destacou que o controle republicano no Senado americano pode gerar pressões sobre instituições brasileiras, como o STF, que ele acusa de perseguição política contra aliados de seu pai. Ele vê nisso um possível respaldo à sua pauta conservadora, que inclui combater condenações relacionadas aos atos golpistas de 8 de janeiro. Eduardo defende o Projeto de Lei da Anistia, que visa perdoar os envolvidos nesses atos, classificando as prisões como arbitrárias.
Além da articulação internacional, Eduardo Bolsonaro aposta no fortalecimento das pautas conservadoras no Brasil. Para ele, a possível parceria entre um governo Trump e lideranças da direita brasileira poderá criar um cenário político mais favorável às suas bandeiras, incluindo um eventual retorno de Bolsonaro ao poder. A nomeação de Rubio seria um símbolo de alinhamento estratégico com os interesses da extrema-direita nos dois países.
A aproximação entre Trump, Rubio e Eduardo Bolsonaro sinaliza um esforço coordenado para reverter as derrotas políticas da direita no Brasil e nos Estados Unidos. Apesar do otimismo de Eduardo, a realidade brasileira é outra: o governo Lula segue firme, enfrentando as narrativas bolsonaristas e fortalecendo as instituições democráticas.
Com informações do Brasil 247
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