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O governo Lula (PT) entra na terceira semana de intensos debates sobre a necessidade de cortes nos gastos públicos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), lidera as discussões para garantir o equilíbrio das contas públicas e a manutenção do arcabouço fiscal, enfrentando pressões do mercado financeiro e resistência de membros da própria equipe, que defendem a preservação de programas sociais.
Ministros como Carlos Lupi (Previdência Social) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social) já se posicionaram contra cortes em áreas sensíveis. Lupi afirmou que não aceitará reduções em benefícios previdenciários e até cogitou deixar o governo caso isso seja exigido. Dias, por sua vez, reafirmou que programas como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) não serão afetados, destacando o compromisso do presidente Lula com as populações mais vulneráveis.
A equipe econômica trabalha para ajustar despesas obrigatórias sem comprometer as políticas sociais. No entanto, o Novo Arcabouço Fiscal é alvo de críticas por sua rigidez. Um manifesto assinado por economistas, acadêmicos e parlamentares questiona a prioridade dada a despesas financeiras e alerta contra políticas de austeridade que prejudiquem os mais pobres.
Diante dessas tensões, Haddad precisa apresentar propostas que equilibrem as demandas do mercado com a realidade econômica do país, preservando a agenda de inclusão social do governo Lula. O desafio é encontrar uma solução que assegure a estabilidade fiscal sem sacrificar os direitos sociais, em um momento crucial para a gestão econômica e política.
Com informações do g1
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