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O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), intensificou sua agenda de privatizações, mirando o apoio de setores ultraliberais e do mercado financeiro como estratégia para se consolidar como candidato da "terceira via" em 2026. Em movimento claro para agradar à direita conservadora e aos defensores do neoliberalismo, Tarcísio anunciou planos polêmicos de entregar à iniciativa privada desde parques até a gestão da Fundação Casa.
No domingo (10), Tarcísio publicou uma foto ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro e do argentino Javier Milei, exaltando a hashtag #MakeAmericaGreatAgain, em referência ao ultradireitista Donald Trump. Apesar das críticas veladas de Bolsonaro, o governador paulista é apontado como o sucessor preferido do ex-presidente no campo da direita, caso a inelegibilidade de Bolsonaro se mantenha.
A jornalista Raquel Landim, alinhada ao bolsonarismo, revelou que Tarcísio pretende ampliar as privatizações a áreas sociais, incluindo piscinões e o centro administrativo do governo. Essa estratégia radical, já criticada pela entrega de escolas públicas à iniciativa privada, reflete a tentativa do governador de se firmar como um político comprometido com o ultraliberalismo econômico, mesmo às custas de políticas públicas essenciais.
Tarcísio planeja usar sua agenda de privatizações como bandeira eleitoral, contando com o apoio da Bovespa e de setores conservadores para alavancar sua imagem. No entanto, movimentos sociais e lideranças progressistas já apontam que a radicalização pode aprofundar desigualdades e enfraquecer direitos sociais.
Mesmo cortejado pelo mercado, o governador enfrenta resistência de setores que alertam para o risco de desmonte de serviços públicos essenciais. A privatização de áreas como a Fundação Casa, que atende menores em conflito com a lei, já causa preocupação entre especialistas e entidades de direitos humanos.
Com essas ações, Tarcísio parece disposto a colocar sua gestão em linha com o ultraliberalismo extremo de Milei, mas terá que enfrentar o peso da oposição e da cobrança popular, que já se manifestaram contra essas políticas em episódios anteriores.
Com informações da Fórum
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