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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou neste domingo (10) que autorizou o uso de pagers com explosivos em uma operação contra membros do Hezbollah no Líbano. A ação, que resultou na morte de 37 pessoas, também atingiu civis que estavam próximos às explosões, segundo informações divulgadas pelo porta-voz de Netanyahu, Omer Dostri.
Netanyahu revelou a autorização durante uma reunião no Conselho de Ministros, afirmando que o objetivo principal era eliminar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que acabou mortos dias depois em outra ação. O ataque, até então não reivindicado, foi alvo de críticas no próprio governo israelense, conforme reportado pelo Times of Israel.
O plano teria começado em 2022, período de relativa calma nas fronteiras entre Israel e Líbano. A execução da operação envolveu uma rede de agentes em diversos países, com o Mossad liderando a infiltração no Hezbollah, utilizando informantes e monitoramento eletrônico avançado para viabilizar o ataque.
A operação reacendeu debates sobre o uso de métodos controversos em ações militares israelenses, especialmente devido ao número de civis afetados. O caso também expõe as tensões crescentes entre Israel e o Líbano, agravadas pela atuação do Hezbollah na região.
Com informações do UOL
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