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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), alertou para a possibilidade de infiltração do crime organizado na polícia paulista após o assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos, na noite de sexta-feira (8). Gritzbach era delator de esquemas ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e estava sob escolta no momento do crime.
As investigações apontam falhas graves na escolta, que podem ter sido intencionais. Segundo Marinho, "se a linha de investigação do DHPP, do envolvimento de policiais militares que faziam a segurança do delator, estiver correta, a situação é mais grave do que se imagina. O crime organizado estaria infiltrado nas forças de segurança paulista”.
Relatos indicam que o veículo designado para buscar Gritzbach teria quebrado durante o trajeto. Um dos policiais escoltas decidiu seguir com o delator em outro carro, levando também seu filho, enquanto o restante da equipe permaneceu onde o veículo apresentou problemas. Essa decisão, aliada a inconsistências nos relatos e ao fato de os assassinos parecerem conhecer os horários exatos de deslocamento da vítima, levanta suspeitas de vazamento de informações.
Fontes ligadas à investigação também indicam que Gritzbach vinha sendo monitorado desde Goiás, reforçando a possibilidade de um esquema mais amplo. A execução no principal aeroporto do país expõe falhas no sistema de segurança e reforça as preocupações com a atuação do PCC.
Se a linha de investigação do DHPP, do envolvimento de policiais militares que faziam a segurança do delator assassinado no aeroporto de Guarulhos, estiver correta, a situação é mais grave do que se imagina. O crime organizado estaria infiltrado nas forças de segurança paulista.
— Luiz Marinho (@luizmarinhopt) November 9, 2024