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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para manter a prisão de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), acusado de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. A decisão foi confirmada durante julgamento virtual nesta sexta-feira (8).
Brazão, preso em março deste ano, está na penitenciária federal de Porto Velho. Moraes baseou sua decisão na jurisprudência do STF e nas suspeitas de interferência nas investigações do crime. Segundo o ministro, há elementos que indicam ações para obstruir as investigações, impedindo que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares.
Além de Domingos Brazão, outras figuras envolvidas no crime estão presas, como o deputado federal Chiquinho Brazão, irmão do conselheiro, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. Segundo a Polícia Federal, o assassinato de Marielle está ligado à oposição da vereadora aos interesses políticos e fundiários controlados por milícias no Rio de Janeiro, grupo liderado pelos irmãos Brazão.
Conforme delação do ex-policial Ronnie Lessa, que confessou ter atirado contra Marielle, Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram os mandantes do crime. O julgamento do recurso da defesa de Domingos segue na Primeira Turma do STF até 18 de novembro.
Na semana passada, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, ambos envolvidos no assassinato de Marielle e Anderson, foram condenados pelo Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Lessa recebeu uma pena de 78 anos, enquanto Élcio foi condenado a 59 anos de prisão.
Com informações da Agência Brasil
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