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O padre José Eduardo de Oliveira Silva, investigado por suposta participação na trama golpista do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou em depoimento à Polícia Federal que esteve no Palácio do Planalto no fim de 2022 para prestar "apoio espiritual" a Bolsonaro. Apesar disso, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid, mencionou a presença do padre em reuniões relacionadas ao plano golpista.
José Eduardo foi alvo da operação Tempos Veritatis, que investiga tentativas de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A defesa do padre alega que sua inclusão no inquérito foi um erro, afirmando que ele "nunca participou de reuniões nem colaborou com a redação de documentos que visassem ruptura institucional no país".
A proximidade de José Eduardo com Bolsonaro não é novidade. O padre já havia prestado atendimento espiritual ao ex-presidente após a facada em 2018. No final de 2022, Bolsonaro, então sofrendo de erisipela aguda, teria novamente solicitado sua presença. Contudo, o mesmo período coincide com reuniões relatadas por investigações, nas quais, Bolsonaro discutia decretar estado de sítio e prender autoridades para viabilizar um golpe.
As delações de Mauro Cid também colocam o padre em um contexto de reuniões golpistas. A oitiva de José Eduardo integra uma série de depoimentos realizados nesta semana, na reta final das investigações. Também foram ouvidos o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, e militares próximos a Bolsonaro.
Com informações do O Globo
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