254 visitas - Fonte: Plantão Brasil/ Youtub
A vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos trouxe um sopro de esperança entre os apoiadores de Jair Bolsonaro, que acreditam que o retorno do republicano ao poder poderia abrir caminho para a reabilitação política do ex-presidente no Brasil. Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, aliados de Bolsonaro veem uma oportunidade de pressão sobre instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de reverter sua inelegibilidade para as eleições de 2026.
No entanto, o ex-ministro do STF, Celso de Mello, fez questão de reafirmar a independência da Suprema Corte brasileira, rejeitando veementemente a ideia de que o STF poderia ceder a pressões políticas ou ideológicas externas. “Se verdadeira fosse [essa hipótese], representaria nódoa estigmatizante na história do STF!”, destacou o ministro aposentado. Ele reiterou que o STF “não se submete a influências nem serve a governos ou grupos ideológicos” e que a Corte tem compromisso fundamental com a preservação do Estado Democrático de Direito e a soberania nacional.
As declarações de Mello surgem como resposta direta às expectativas de que a conjuntura política dos EUA possa influenciar decisões internas da Justiça brasileira, inclusive com pressões sobre o STF e sanções econômicas ao Brasil caso a Justiça e o governo mantenham uma postura de independência em relação ao bolsonarismo. Segundo apoiadores de Bolsonaro, essas pressões poderiam viabilizar uma anistia política no Congresso, permitindo que o ex-presidente recupere os direitos políticos em 2026.
Celso de Mello, no entanto, é enfático ao afirmar que o STF jamais “curvar-se-á a pressões externas ou ao poder de grupos de interesse”, reafirmando que a independência da Corte é essencial para proteger os valores democráticos e a soberania brasileira. O ex-ministro conclui: “O Supremo Tribunal Federal, expressão legítima da soberania nacional, não é vassalo de poderes estrangeiros, e qualquer tentativa de influenciar a Justiça brasileira será firmemente rechaçada”.
Com informações do Brasil 247
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