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A cúpula do G20, que reunirá as maiores economias do mundo no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro, será palco de uma campanha da sociedade civil em defesa da taxação dos super-ricos para criação de um fundo de adaptação climática. Com o nome "Taxa os Bi!", a iniciativa é promovida pelo grupo NOSSAS em parceria com a agência Cuíca e propõe a inclusão de uma taxa sobre grandes fortunas na declaração final dos líderes globais. A ideia é destinar esses recursos a países vulneráveis, severamente impactados por eventos climáticos extremos.
A campanha conta com uma plataforma que permite o envio de e-mails de pressão para os chefes de Estado do G20. No Brasil, uma das nações mais afetadas pela crise climática, os efeitos desse cenário foram devastadores em 2024, com enchentes no Rio Grande do Sul, seca intensa na Amazônia e incêndios que espalharam fumaça pelo país. A campanha lembra ainda dos impactos previstos, como a extinção de espécies, a escassez de água e a crescente frequência de inundações em grandes centros urbanos, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU.
Inspirada nos estudos do economista francês Gabriel Zucman, a proposta sugere a tributação global dos super-ricos em 2% de suas fortunas para subsidiar medidas de adaptação climática nos países que mais sofrem os impactos das mudanças. Segundo dados da economista Esther Duflo, mais de 50% das emissões globais de gases poluentes vêm de uma elite que representa apenas 10% da população mundial. Em 2024, ano de tragédias climáticas severas, os bilionários viram suas fortunas crescerem 140%, de acordo com a revista Forbes.
Com informações da Fórum
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