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O presidente argentino Javier Milei voltou a causar polêmica ao criticar duramente as autoridades de seu governo que votaram pelo fim do embargo dos Estados Unidos contra Cuba em uma votação da ONU. Em entrevista à revista Ciudad, Milei classificou como "traidores" os envolvidos na decisão que, segundo ele, foi tomada sem seu aval.
A insatisfação de Milei culminou com a demissão de sua ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, que, contrariando a posição do presidente, votou a favor de Cuba na ONU. Para o ultradireitista, as questões de política externa devem ser exclusivamente decididas pelo presidente. "Defendo a expulsão de todos que participaram dessa decisão. A política externa é definida pelo presidente, não se pode votar de qualquer jeito," afirmou Milei.
A demissão de Mondino, anunciada na última semana, intensifica as divisões no governo de Milei, que já enfrenta críticas internas e protestos populares contra suas políticas econômicas de ajustes severos. A votação na ONU, amplamente simbólica, tem sido vista como um termômetro das relações externas da Argentina sob a liderança de Milei, que se posiciona fortemente ao lado dos Estados Unidos.
Com informações do Brasil247
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